sábado, 26 de abril de 2008

O destino de Cassandra.


Tive uma súbita inspiração para escrever depois que li o título do novo filme de Woody Allen "O Sonho de Cassandra". Para quem conhece pouco, ou desconhece a mitologia grega, Cassandra era uma mulher que tinha o poder de ver o futuro, porém seu dom também era o fruto de sua maldição, já que ninguém nunca acreditava nas suas previsões.

Sendo assim, estou disposta a fazer algo que nunca fiz, traçar metas.

Essa foi uma semana bastante reveladora para mim, em diversos aspectos. Partindo da premissa de que estou sozinha a aproximadamente quatro anos, decidi me arriscar em uma meta com prazo estabelecido. Tenho que arranjar uma namorado até o final do mês de maio. Os motivos? Os mais óbvios possíveis. Aqueles que movem todas as pessoas a arranjarem um parceiro.

A variedade prosaíca e cotidiana de desespero numa existência relativamente precária, onde os erros não ecoam de forma operística no futuro, mas agem quase que de imediato são os aspectos mais abundantes e proeminentes dessa minha missão. É muito difícil se arriscar e acreditar que, o amor brotará em um prazo tão curto. Mas essa não é a missão, eu não estou falando de amor.

O amor, esse, a gente oferece para poucos.

E se o meu destino será feliz, só o tempo dirá, porquê, ao contrário de Cassandra, eu não tenho o dom de ver o futuro e como todos os outros, quando o vislumbro, nunca acredito. É o destino de Cassandra e o de todos nós.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

agora...

que assim seja. seja. longe de conselhos. ações, reações, emoções e paixões.

ninguém é alguém para dizer-lhe, "tome cuidado"

ninguém é alguém para criticá-la, "ah isso não vai dar certo"

ninguém pode ser alguém, O... quem sabe? (resp.: a sua -inside- Cassandra)

;)